Depois de quase um mês sem nenhum post novo, devido a um misto de preguiça, provas da pós, e outras razões menos nobres, volto com alguns destaques recentes.
Da Disney para São Paulo
O monorail começou a ser usado com sucesso a partir da segunda metade do século XX. Tem vantagens e desvantagens em relação a outros meios de transporte. Não vou me aprofundar no tema, mas vale citar que é mais barato que o Metrô, pode ser instalado em avenidas sem a necessidade de se fechar as vias, utiliza menos espaço e estrutura que outros transportes suspensos . E quando falo de outros meios não estou nem pensando na aberração que é o Expresso Tirandetes.
Como desvantagem, não é dos transportes mais baratos, cria uma estrutura elevada que não considero muito bonita – para ser elogioso. Mas talvez seja um ranço meu motivado por aberrações como Minhocão, e o próprio ex-Fura-Fila (uma das próximas postagens será sobre o Elevado Costa e Silva).
De uma forma geral, creio que será uma opção interessante para uma região em que a rede de transporte público está mais que estagnada. Numa cidade aonde qualquer obra pública causa imensos transtornos, temos que pensar que existem alternativas além de ônibus, metrô e trem.
500 Milhas do Rio Tietê
Enfim. A bomba não é a notícia principal. A prova não será disputada no clássico Autódromo de Interlagos, porque a organização da Fórmula 1 não permite outros eventos do mesmo tipo nos autódromos (muito bem) contratados. A intenção é que seja feita uma corrida de rua!
Não sei como está o trânsito de Mônaco por esses dias. Mas não acho que um principado de 1,95 km² e 32.406 habitantes se importe muito com o fechamento das ruas por uns quatro dias. Já São Paulo...
Eu, como amante do automobilismo, adorei a idéia. Como cidadão, fico bastante preocupado. Citei o rio Tietê porque uma das idéias é fazer a prova em suas marginais. Preferia que fosse feita na Avenida das Nações Unidas, no rio Pinheiros. Acho muito mais bonito, porque o Tietê, infelizmente, foi transformado num caixão de suas próprias águas, faltando somente a tampa. Quando há corrida na USP, a ponte Cidade Universitária já fica caótica. Quando há Maratona de São Paulo, várias ruas são bloqueadas e o motorista tem que se virar pra atravessar trechos de percurso. E não tem áreas de arquibancadas tubulares nem proteções de pneus para corredores! Como farão para instalar toda a estrutura da F-Indy em São Paulo? Vamos ver no que vai dar!